
Ritinha Limas
Quando graduado em Direito, entre tantos presentes os tradicionais como anel de formatura e flores, eu ganhei muitas canetas.
Mas um tio meu, apesar de analfabeto me deu uma, e me falou:” essa caneta tem poder”.
No momento eu sorri, não entendia o que quiz me dizer.
Buenas.
Hoje percebo o poder que uma caneta tem na vida de uma nação, de um Estado, de um município.
O poder da caneta em decretar a paz, ou decretar a guerra.
O poder da caneta em assinar leis, em mudar significativamente a vida do ser humano, atingindo não só a sí mais também aos seus familiares, amigos, seus vizinhos.
Hoje sei do poder da caneta.
E quem a usar não tiver sabedoria poderá arruinar a vida do servidor, que há muitas décadas prestam serviços com louvor aos munícipes canoenses.
Hoje dizem em fortalecer o processo democrático, mais o governo não escuta as vozes das ruas.
Como pode o poder da caneta mudar significativamente quem antes lutava pelo direito dos trabalhadores, pela defesa dos menos favorecidos.
O poder da caneta não muda apenas a vida de um, mais de milhares.
O poder da caneta do governo conseguiu em um rabiscado, aniquilar a vida do servidor municipal de Canoas.
Junto com a canetas homologatórias dos vereadores.
Parece uma utopia, mas o poder da caneta existe.
Pode trazer benefícios.
Pode trazer prejuízos irreparáveis.
Meu tio sábia deste poder mesmo sem estudo algum, pois desde moço tivera que ajudar a sustentar a família.
Eu formada em curso superior, fui aprender com a vida, o poder da caneta.
Grande ironia.
Essa é a vida.
A caneta muda a história.
E eu digo aos meus colegas, se a caneta muda a vida da gente!
Eu lhes digo: ” nossos dedos nas URNAS também!”