A Justiça determinou que os órgãos estaduais de Segurança devolvam o prédio onde funcionou a boate Kiss à empresa proprietária – a Eccon Empreendimentos de Turismo e Hotelaria. A decisão, do juiz Ulysses Fonseca Louzada, passa a valer a partir desta segunda-feira e atende a um pedido da empresa e do Ministério Público.
O juiz ainda determinou que a Brigada Miliar deixe de realizar a segurança do local. A partir de agora, a vigilância do prédio fica à cargo do proprietário. Sobre alguns pertences das vítimas, que ainda estão no interior da Kiss, Louzada estabeleceu que as peças sejam encaminhadas à Delegacia de Santa Maria. A Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM) vai ser notificada da decisão para auxiliar no repasse dos objetos aos familiares. A boate havia sido interditada para a reconstituição da tragédia, que resultou na morte de 242 pessoas em janeiro de 2013.Foto: Mauro Schaefer / CP Memória