A escritora frederiquense, ‘Nina Müller’, representará a região Noroeste do Rio Grande do Sul na Bienal Internacional do livro de São Paulo, no dia 30 deste mês de agosto. Ela lançará o seu primeiro romance/erótico intitulado “O Enigma da Borboleta Azul”.
Ela disse que desde pequena, já contava histórias para seu falecido avô que adorava ouvir os contos de sua neta, pois dizia que eram repletos de muita imaginação. Mas o gosto pela leitura foi despertado na adolescência por sua madrinha, que foi quem lhe ensinou a amar a literatura.
Em uma rápida entrevista concedida ao Jornal RS NORTE de Frederico Westphalen, Nina revelou alguns detalhes de sua obra, bem como o que motivou a escrevê-la.
Entrevista exclusiva ao jornal RS NORTE
1) Quando você começou a escrever?
Eu comecei a escrever quando ainda era criança. Primeiro escrevi histórias em quadrinhos e depois que estava na adolescência, escrevi pequenos contos. Desde então, nunca deixei de escrever. Porém, sempre guardava para mim o que escrevia e nunca publiquei nada.
2) Sobre o que fala o enredo de seu livro? Enigma fala sobre traição e amor. O livro narra a história de Lorena, uma linda, meiga e ingênua jovem de 22 anos que se casa com Thales e confunde amor com gratidão. No dia de seu casamento ela conhece o irmão mais velho de seu marido, Gregory, e o inevitável acontece. A mocinha acaba tendo um caso com o cunhado e, juntos, os dois conhecem o verdadeiro significado da palavra amor. É uma história intensa, hot, repleta de conflitos internos dos personagens e também de abdicação e dor. Pois eles descobrem que para tudo nesta vida se paga um preço, até por amar demais.
3) Como surgiu a intenção de publicá-lo? Bem, a pedido de algumas amigas que conheci pela internet, eu comecei a postar a obra em capítulos em um site, mas não tinha intenção de publicá-lo, até porque o site é gratuito. Mas como o número de leituras da obra foi crescendo e ultrapassou mais de 240 mil, uma editora de SP, que se chama Tribo das Letras, entrou em contato comigo com a finalidade de lançá-lo em livro físico na Bienal.
4) O gênero do romance erótico é uma expansão mundial. O que te levou a escrever um livro assim? Na verdade, nunca pensei em escrever algo desse gênero literário. O crescimento desse tipo de leitura se deu a publicação do livro da autora inglesa EL James, 50 Tons de Cinza. A partir de então, muitas autoras novas surgiram no mercado mundial abordando essa nova ideia e eu fui uma delas.
5) Você está desenvolvendo novos projetos? Sim, estou desenvolvendo outra obra que será lançada em outubro pela mesma Editora, mas ainda está em segredo, digamos assim. Mas em outubro, os leitores saberão que obra é essa. E, como tenho a mente sempre efervescente, outras histórias já estão sendo rabiscadas.
6) Como você se sente sendo convidada para participar de um megaevento internacional, como é o caso da Bienal? Nossa! Estou eufórica e ao mesmo tempo ansiosa. Nunca pensei que algo assim fosse acontecer comigo um dia. Afinal, eu sou uma pessoa interiorana do estado do RS e que nunca esteve em SP antes. Para mim, tudo isso é um presente de Deus e eu agradeço todos os dias por essa dádiva que me foi dada.