
Prossegue no Fórum de Frederico Westphalen a audiência com a presença de mais oito testemunhas arroladas pelo Ministério Público, no processo criminal que apura a morte de Bernardo Uglione Boldrini, ocorrida em 4/4/14. A audiência no Foro de Frederico é realizada na Sala de Audiências da 3ª Vara Criminal. Os réus Edelvânia e Evandro Wirganowicz estão presentes. Já as defesas de Graciele Ugulini e Leandro Boldrini solicitaram a dispensa de ambos.
Prestam depoimento a mulher de Evandro, Luciane Saldanha; o policial militar aposentado Valdeci Johan, que viu o Chevette de Evandro nas proximidades do local onde o corpo de menino foi enterrado, e Júlio César Garcia, que, junto do PM, também avistou o veículo.
Além deles, depõem, entre outros, a farmacêutica Ariane Cogo, que vendeu a Edelvânia o sedativo Midazolan, com o qual, conforme a Polícia Civil, o menino foi dopado e morto; o dono de uma agropecuária que atendeu Graciele e Edelvânia; e um homem que vendeu a essa última a pá usada para fazer a cova onde o corpo de Bernardo foi enterrado.
Bernardo Uglioni Boldrini, de 11 anos, desapareceu em 4/4, em Três Passos. Seu corpo foi encontrado na noite de 14 do mesmo mês, em Frederico Westphalen, dentro de um saco plástico e enterrado às margens de um rio. Edelvânia Wirganovicz, amiga da madrasta Graciele Ugulini, admitiu o crime e apontou o local onde a criança foi enterrada.
O pai de Bernardo, Leandro Boldrini, a madrasta, Graciele Ugulini, e os irmãos Edelvânia Wirganovicz e Evandro Wirganovicz foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e falsidade ideológica.