A Caixa Econômica Federal quer abrir até o fim deste ano lotéricas em cerca de 300 municípios. Nessas localidades, nenhuma loja foi inaugurada até hoje. A meta coincide com o aniversário de 50 anos das loterias da Caixa, comemorados neste sábado.
O gerente nacional de Loterias da Caixa, Edilson Carreira, explica que por uma série de exigências que devem ser flexibilizadas, os empresários encontravam dificuldades para abrir uma loja.
— A Caixa está atuando para ter até o fim do ano licitações adequadas à realidade de cada um desses municípios e democratizar o acesso a serviços nas lotéricas — disse Carreira.
Ele lembra que além de oferecer dez modalidades de apostas (Mega-Sena, Lotofácil, Quina, Dupla Sena, Lotomania, Timemania, Loteca, Lotogol, Loteria Instantânea e Loteria Federal) e ter oficializado o bolão, as lotéricas facilitam uma série de serviços, como agentes bancários. Lá, as pessoas podem pagar e abrir contas, além de receber benefícios. A principal atividade das lotéricas, no entanto, são as apostas.
O porteiro Nelson Ramos conta que joga quase toda semana, nos mesmos números.
— Eu vou jogar até vencer — diz, com a confiança de quem já ganhou alguns trocados.
Devido a mudanças na maneira como os jogos são feitos nas últimas cinco décadas, a Caixa não tem o total pago em prêmios até hoje. Nos últimos cinco anos, foram arrecadados R$ 36,8 bilhões, dos quais R$ 17 bilhões foram destinados a ações nas áreas de seguridadade social, saúde, segurança e esporte, outro incentivo para que o brasileiro continue apostando, diz o gerente.
— A sétima colocação do Brasil nas Paralimpíadas de Londres demonstra o grande investimento e os resultados que eles trazem para o esporte brasileiro, se você pensar que o maior incentivo do paradesporto são as Loterias Caixa que proporcionam — destacou. Neste ano, os atletas brasileiros com deficiência conseguiram a melhor colocação da história.