O deputado estadual Diógenes Basegio (PDT) enfatizou, via Twitter,ontem segunda-feira, que não vai renunciar ao mandato. Ele é acusado pelo ex-chefe de gabinete, Neuromar Gatto, de recolher parte do salário dos funcionários na Assembleia Legislativa. “Eu não renunciarei, sob hipótese alguma! Não tenho perfil para servir de bode expiatório de nada, nem de ninguém”, garantiu o parlamentar.
“A pressão das últimas horas tentando criar um clima para minha renúncia é só mais um capítulo deste enredo iniciado no dia 07/06″, argumentou, referindo-se à reportagem divulgada pela Rede Globo com um suposto flagrante do parlamentar contando dinheiro recolhido de servidores.
Basegio frisou ter condições de rechaçar as acusações das quais é alvo. “Não entrei para a vida pública para sair dela pela porta dos fundos. Nada temo, irei até as últimas consequências para esclarecer tudo”, escreveu. ”Provarei minha inocência”, reforçou.
Depois das denúncias do ex-assessor, o deputado afirmou que Gatto foi exonerado por ter se envolvido em um esquema de fraude no uso do cartão para abastecimento de veículos em serviço. Segundo o Basegio, as acusações são infundadas e o assessor o chantageou depois que foi denunciado ao Ministério Público (MP) por uso indevido de dinheiro público, e que o denunciou à imprensa para se vingar de uma exoneração.
Relator lê parecer nesta terça
No fim da tarde desta terça, o corregedor da Assembleia, deputado Marlon Santos (PDT), lê o relatório sobre o caso que envolve Basegio. Caso ele ofereça representação contra o colega de partido, três deputados terão de ser designados para compor uma subcomissão encarregada de conduzir o processo de investigação.